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O Bêbado e a Equilibrista

Fernanda Portilho

Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou carlitos...

A lua
Tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel

E nuvens!
Lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas
Que sufoco!
Louco!
O bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil
Prá noite do brasil.


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