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Povo Cativo
Fernando Maurício
Personas cautivas
Povo Cativo
Las personas que cantan fado
Povo que cantas o fado
¿Qué sueñas con el infinito
Que sonhas com o infinito
Y anhela la libertad
E anseias liberdade
Ya no estás atado
Já não andas amarrado
Puedes dejar caer tu grito
Podes soltar o teu grito
Para imponer tu voluntad
Impor a tua vontade
Gente, caminaron por el camino
Povo, trilhaste o caminho
De las noches de color de tono
Das noites de cor de breu
Llevar cargas pesadas
Levando pesados fardos
Para poder poner en sábanas de lino
Poder pôr lençóis de linho
En la cama de tu plebeyo
No teu leito de plebeu
Donde una vez había cardo
Onde outrora havia cardos
La gente rompió los grilletes
Povo quebraste as grilhetas
Donde eras prisionera
Onde estavas prisioneiro
Respaldo de manos y pies
Atado de mãos e pés
El mundo ha sonado trompetas
O mundo tocou trombetas
Abrieron tu cautiverio
Abriram-te o cativeiro
Puedes decir quién eres ahora
Já podes dizer quem és
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