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Cheirando a formol
Fernando Pellon
Era um homem escuro
Sem passado, nem futuro
Com presente de bebida e solidão
Nascido ao acaso, alvo de descaso
Fruto de um caso qualquer
Entre um pai e outra mulher
Seu corpo
Efeito, e não causa, do lixo das ruas
Purgatório de uma alma
Tão pura
Mas não sei se pelo frio
Pela fome ou pesar
A morte um dia decidiu chegar
Morte, que é parte integrante da gente
Sobretudo de alguém
Simplesmente indigente
Pois é sempre num cadáver
Com rosto marcado de dor
Que estuda anatomia
O futuro doutor
Escrita por: Fernando Pellon. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.
Enviada por Felipe. ¿Viste algún error? Envíanos una revisión.



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