Ninguém
Francisco Eller
E eu vou dançar
Onde ninguém possa me olhar
Resido em mim, sou meu lar
E ninguém pode cantar
Minha canção
Um abrigo
Um amigo
Um acorde suspenso invertido
O silêncio da voz da razão
É que às vezes o tempo para
Às vezes o tempo para
Às vezes o tempo
É que às vezes o tempo para
Às vezes o tempo para
Às vezes o tempo
Eu não vou deixar
Que o tempo se esconda pra mim
E enquanto ele corre enfim
Tudo possa voltar
Pro seu lugar
O reinado
Em sigilo das notas que digo
E ecoam distantes de toda atenção
O reinado em sigilo das notas que digo
E ecoam distantes de toda atenção
É que às vezes o tempo para
Às vezes o tempo para
Às vezes o tempo
É que às vezes o tempo para
Às vezes o tempo para
Às vezes o tempo
É que às vezes o tempo para
Às vezes o tempo para
Às vezes o tempo



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