
A Sorte do Sem Vergonha
Gaúcho da Fronteira
Sempre vim tarde da farra, mas nunca perdi o cartaz
Porque a mulher que me amarra, me ama e sabe o que faz
Tem sempre um café passado e algumas coisitas mais
Se achega e vem pro costado me amando e querendo mais
Me dá um abraço apertado e vem pro colo do pai
Me ama e não é ciumenta e é comigo que ela sonha
E a vizinhança comenta a sorte do sem vergonha
Às vezes eu chego tarde das fuzarcas por aí
Sei que tô sendo covarde, mesmo assim tenho que rir
Te digo, é pura verdade não tô aqui pra me exibir
Eu chego, ela ta acordada faceira que é um lambari
Ali na cama sentada esperando pra nós dormir
Esses dias apeei do carro que vim de um forrobodó
Já entrei dando uns disparo perguntando qual é o pó
Diz ela, sou tua parceira, mas vai gritar com tua avó
Fiquei bem quieto e calminho e ela já ficou com dó
E foi fazer um chazinho de umas folhas de cidró



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