Recife sangrento
Genival Lacerda
Eu vou falar é do recife sangrento
A verdade é sagrada e não se esconde.
Valente entre os mais valentes
Foi o nascimento grande
Cada rua em Recife tinha um brabo
Cada bairro existia um valentão
A coragem era a lei da razão
Testemunho de tal civilidade
A peixeira era a identidade
Documento de todo cidadão
A verdade é sagrada e não se esconde
Zé lero lero, que dopou pião dolero
Compadre do jongondrongo
Lembra a zefa do biombo
Que brigava de punhal
Corre hoje de preá e nunca aceitou conselho
Também Juvino dos coelhos
Que morreu no seu ramal
A verdade é sagrada e não se esconde
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