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História do Manuelito
Gildo de Freitas
Historia de Manuelito
História do Manuelito
Soy un engendro de Saint Borja
Eu sou cria de São Borja
Del rico terrón rojo
Do rico Torrão Vermelho
Soy Manuelito Rodrigues
Sou Manuelito Rodrigues
Mi vida es un espejo
Minha vida é um espelho
Yo era rico y pasé la miseria
Fui rico e passei miséria
Incluso sirvo para dar consejos
Sirvo até pra dar conselho
Mi padre granjero
Meu pai grande fazendeiro
Hice mucha extravagancia
Eu fiz muita extravagância
Me gustó el bohemio
Me agradei da boêmia
Por mi ignorancia
Pela minha ignorância
Puse lo que estaba fuera
Botei o que tinha fora
Y me fui del complejo
E abandonei a estância
Me casé como una buena familia
Casei em família boa
Con una chica rica
Com uma rica menina
Llegué a creer
Eu cheguei a acreditar
En la gran fuerza del destino
Na grande força da sina
Incluso cambié mi casa
Até troquei o meu lar
Al separarse y jugar juegos
Por farras e jogatinas
Más tarde recogí para ver
Mais tarde peguei a ver
El agua en los kibs
A áugua no sirigote
Fui a trabajar como empleado
Fui trabalhar de empregado
Dando y dando pinote
Devendo e dando pinote
Para cada santo una vela
Para cada santo uma vela
A Dios le debía un paquete
Pra Deus devia um pacote
Amigo, ya tuve suficiente
Amigo tive bastante
Sólo cuando tenía dinero
Só quando eu tinha dinheiro
Pero después de estar desnudo
Porém depois de pelado
Que caí en la desesperación
Que caí no desespero
Me puse así como viejo
Fiquei assim que nem velho
Que siempre vivió solo
Que sempre viveu solteiro
Pero había alguien que una vez
Mas houve alguém que um dia
Llamó a mi padre y me dijo
Chamou meu pai e contou
Los trabajos por los que pasé
Os trabalhos que eu passei
Y el viejo entonces me llamó
E o velho então me chamou
Y tan serenamente
E assim serenamente
El viejo me preguntó
O velho me perguntou:
Manuelito, hijo mío
-O Manuelito meu filho
Tu vida, ¿cómo te va?
Teu viver como se vai?
Soy como un pozo de agua
-Tô que nem áugua de poço
Que si no se lo quitan, no salen
Que se não tiram não sai
Para sacarme de mi miseria
Pra me tirar da miséria
Sólo tú, mi padre
Só você mesmo meu pai
Y el anciano respondió
E o velho então respondeu:
Chico, ¿lo entiendes?
-Menino você compreenda
Que un hombre de hoy no puede
Que um homem hoje não pode
Vive más que pocos ingresos
Viver mais de pouca renda
Toma un poco de sentido y vuelve
Agarre juízo e volte
Y cuida de la granja
E tome conta da fazenda
Soy Manuelito Rodrigues
Sou Manuelito Rodrigues
Pero hoy tengo algo de sentido
Mas hoje eu tenho juízo
Transformé mi vida
Transformei a minha vida
Del infierno al paraíso
De inferno pra o paraíso
Quiero darle un beneficio a mi padre
Quero dar lucro a meu pai
Y no le hagas más daño
E não dar mais prejuízo
Hoy vivo en la granja
Hoje vivo na fazenda
Escuchar el grito de los animales
Ouvindo o berro dos bichos
Juegos de azar y bohemio
Jogatina e boemia
Hoy considero la adicción
Hoje eu considero vicio
Quiero que la gente diga
Eu quero que o povo diga
El niño creó capricho
O rapaz criou capricho
En la granja San Roque
Lá na fazenda São Roque
El servicio se distrajo
O serviço me distraí
Hoy el dinero que gano
Hoje o dinheiro que eu ganho
En los juegos de azar no
Em jogatina não vai
Te lo aseguro esta vez
Garanto que desta vez
Voy a dar placer a mi padre
Vou dar prazer pra o meu pai
El Manuelito Rodrigues
O Manuelito Rodrigues
He hecho estos versos para ti
Fiz estes versos para ti
También va mi abrazo
Também vai o meu abraço
Abajo a Itacurubi
Lá pra o Itacurubi
Y advierta a esos Dornelles
E avisa esses Dornelles
Que pronto voy a ir alrededor
Que eu breve vou por ai
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