Morada
Guilherme De Marco
Subindo a rua
O tempo passa
Chegando à praça
De pedras nuas
Um brilho seco
De sol e chuva
De branco e preto
Com cores vivas
Sequer se lembra
Da luz dourada
Dentre a neblina
Das caminhadas
Dos olhares nas sacadas
Flor de fumaça, manhã solene
Felicidade pra quem não teme
Vida e morte
Paixão, cansaço
Pedra no sapato
Nervos de aço
Numa cidade
Embriagada
Faísca a garoa
Já é madrugada
Ninguém me acorda
Ninguém quer nada
Viro uma página
De casas tortas
Mais um sol se põe
Triste figura
Sabor de champagne (chibata)
Angústia me cura (e loucura)
No dia na hora
Em maio ou setembro
Se sangram e cantam as pedras
Não lembro...
E a vida vai nos levando
E a gente vai aprendendo
Noutro lugar
Noutro luar
Quem sabe um dia eu me lembro...



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