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Algúria (Ou Disúria?)

Guilherme de Sá

Letra

Alguria (¿O disuria?)

Algúria (Ou Disúria?)

¿Quién callará?
Quem vai silenciar

¿En el miedo apócrifo de ser?
No apócrifo temor de ser?

Frente a un laberinto
Face à um labirinto

O un salto al abismo
Ou um salto no abismo

Paralizar el atrio de aquellos que ven
Paraliza o átrio de quem vê

Y esa mirada, quienquiera que sea
E esse olhar, seja de quem for

No apunto a lo que soy
Não mira o que sou

En alguria (¿o disuria?)
Na algúria (ou disúria?)

Me levantaré
Hei de me levantar

Cuanto menos hay
Quanto menos se existe

Más disrowers
Mais se desarvora

Cuando todo exime
Quando tudo se exime

Nada está tapado
Nada se alvora

Porque una vida sin fe
Porque uma vida sem fé

Es sólo un amanecer desnudo
É apenas uma alvorada nua

Privados de certeza
Desprovida da certeza

Creer más allá de ti mismo
De crer além de si

¿Pero a quién le importa?
Mas quem se interessa?

¿Quién callará?
Quem vai silenciar

¿En el miedo apócrifo de ser?
No apócrifo temor de ser?

Frente a un laberinto
Face à um labirinto

O un salto al abismo
Ou um salto no abismo

Paralizar el atrio de aquellos que ven
Paraliza o átrio de quem vê

Y esa mirada, quienquiera que sea
E esse olhar, seja de quem for

No apunto a lo que soy
Não mira o que sou

En alguria (¿o disuria?)
Na algúria (ou disúria?)

Me levantaré
Hei de me levantar

Al sentido de mirar hacia un cielo
Ao senso de encarar um céu

De estrellas más grandes que yo
De estrelas maiores que eu

Verlos caer del firmamento
Vê-las desabar do firmamento

Te hace suponer que la gravedad es un castigo
Faz supor que a gravidade é uma punição

Que ha sido firmado con nosotros en ironía
Que nos foi firmada na ironia

Para mostrar qué tan cerca
Para mostrar quão mais próximo

del polvo si es
Do pó se está

Y revivirán de él, gritando
E dele reviverem, bradando

¡Olvídalo, no!
"Esquecer-se, não!"

Odiate a ti mismo, ríndete, no!
"Odiar-se, entregar-se, não!"

En una oda final
Numa ode final

De estrellas sin un Olimpo
De astros sem um olimpo

Después de todo, después de todo
Afinal, afinal

¿De qué sirve un jardín
De que serve um jardim

¿Si no lo tienes?
Se você não o tem?

Y si lo tienes, ¿no lo compartirás con nadie?
E se o tem, não o divide com ninguém?

¡Vamos, suéltame!
Desprenda!

¡Flota!
Flutua!

Cuando muramos, nos reiremos de Newton
Quando fenecermos, riremos de Newton

Por sobre el aire
Por sobre o ar

Porque entre tú y yo
Porque, cá entre nós

Al suelo
Bater no chão

No es nada
Não é nada

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