
Rainha de Aiocá
Igor de Carvalho
O mar quando canta é mulher
Quando pede é por que quer
O que é dela por direito.
Sabá, Janaína, ogunté
Fez das lágrimas sua casa
Pra remar contra a maré
Mas vejo tanta gente a te saudar no fim de ano,
Com flores e perfumes pra pedir tua proteção
E esquecem que é mãe no ano inteiro,
Principalmente no dia dois de fevereiro.
Dona da tranquilidade, sem hora pra se contemplar.
Lamentos nas águas profundas, rainha de aiocá
Já decidiu criar a correnteza e puxar quem da tristeza já sentiu demais.
E no balanço das ondas, que sinto a saudade apertar
Lembro das palmas cantadas, chamando pra ela dançar o candomblé
Alodê mi odoyá, salve minha mãe Iemanjá.
Quero dormir em colo de sereia,
Quero roupa enfeitada de areia,
Tenho água salgada na veia,
Fiz minha casa colada na beira mar.



Comentarios
Envía preguntas, explicaciones y curiosidades sobre la letra
Forma parte de esta comunidad
Haz preguntas sobre idiomas, interactúa con más fans de Igor de Carvalho y explora más allá de las letras.
Conoce a Letras AcademyRevisa nuestra guía de uso para hacer comentarios.
¿Enviar a la central de preguntas?
Tus preguntas podrán ser contestadas por profesores y alumnos de la plataforma.
Comprende mejor con esta clase: