Baile Xucro
Jaime Ribeiro
Há quanto tempo não se vê uma oito baixo
Resmungando num galpão?
Churumingando no bugio e na vaneira
Como antes era neste chão?
Em cada canto do galpão um candeeiro
Um luzque-fusque de luz fraca e de poeira
E a voz crioula da cordeona noite a dentro
Se afundava nas campanhas da fronteira
Meu pensamento me reponta tempo a fora
Relembrando as festanças do rincão
Ainda me sinto um piazote de campanha
Cantando versos na polca de relação
O baile xucro pouco a pouco foi morrendo
Não se vê mais a oito baixo num galpão
Mas sempre há de renascer tua lembrança
Pra que não morram os costumes deste chão!



Comentarios
Envía preguntas, explicaciones y curiosidades sobre la letra
Forma parte de esta comunidad
Haz preguntas sobre idiomas, interactúa con más fans de Jaime Ribeiro y explora más allá de las letras.
Conoce a Letras AcademyRevisa nuestra guía de uso para hacer comentarios.
¿Enviar a la central de preguntas?
Tus preguntas podrán ser contestadas por profesores y alumnos de la plataforma.
Comprende mejor con esta clase: