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Os Homens do Largo
Janita Salomé
Los hombres del Largo
Os Homens do Largo
No importa el frío, es hora de los trindads
Não interessa o frio, já é hora das trindades
Tos para desafiar con perros
Tosse ao desafio com os cães
Pegado a la blancura de la pared de los patios
Colado à brancura da parede dos quintais
Apenas se puede ver. Aquí viene
Ainda mal se vê já aí vem
Una esponja vegetal dura, navaja de afeitar para cortar
Uma bucha dura, navalhinha de cortar
Ven un vaso más para calentar
Venha mais um copo p'ra aquecer
Tiene un alma fría desde tanto tiempo pasando
Tem a alma fria de tanto tempo passar
Aquí viene otro día para olvidar
Lá vem mais um dia p'ra esquecer
Sentado en un banco, siempre esperando el viento del norte
Sentado num banco, espera sempre o vento norte
El sol poniente dicta
O sol posto dita
Ya no espera el dolor ni daña a nadie
Já não espera mágoas nem dá danos a ninguém
Duerme y no volverá mañana
Dorme e já não volta amanha
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