Poeira da Estrada

Polvo de la Carretera

Poeira da Estrada

Levanté la tapa, volví al pasadoLevantei a tampa voltei ao passado
Mi mundo guardado dentro de un baúlMeu mundo guardado dentro de um baú
Encontré en el fondo todo empolvadoEncontrei no fundo todo empoeirado
Mi viejo lazo bueno de cuero crudoO meu velho laço bom de couro cru
Me vi en el arreo de mi alazánMe vi no arreio do meu alazão
Berrante en la mano en medio de la boiadaBerrante na mão no meio da boiada
Abrazé mi lazo viejo compañeroAbracei meu laço velho companheiro
Golpeó la nostalgia, vino el desesperoBateu a saudade,veio o desespero
Sintiendo el olor del polvo de la carreteraSentido o cheiro da poeira da estrada

Carretera que era roja de tierraEstrada que era vermelha de terra
que el progreso trajo el asfalto y cubrióque o progresso trouxe o asfalto e cobriu
Carretera que hoy llaman autopista,Estrada que hoje chama rodovia,
Carretera donde un día mi sueño siguió,Estrada onde um dia meu sonho seguiu,
Carretera que antes era de ganado,Estrada que antes era boiadeira,
Carretera de polvo, de sol, lluvia y fríoEstrada de poeira,de sol,chuva e frio
Carretera aún queda un pequeño pedazoEstrada ainda resta um pequeno pedaço
El polvo del lazo que aún no se ha idoA poeira do laço que ainda não saiu

Polvo de la carretera, solo queda nostalgiaPoeira da estrada,só resta saudade
Polvo en la ciudad es la contaminaciónPoeira na cidade é a poluição
No se ven vaqueros guiando ganadoNão se vê vaqueiros tocando boiada
Cambiaron caballo por camiónTrocaram cavalo pelo caminhão
Y cuando la nostalgia del campo me golpeaE quando me bate saudade do campo
Cojo la guitarra y canto mi soledadPego a viola e canto a minha solidão
No me queda mucho aquí en la ciudadNão me resta muito aqui na cidade
Y cuando la tristeza realmente llegaE quando a tristeza pega de verdade
Mato la nostalgia en las fiestas de peonesEu mato a saudade nas festas de peão