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Ternura
João Braga
Ternura
Ternura
Me aparto de tus hombros la hoja
Desvio dos teus ombros o lençol,
Que está hecho de ternura arrugada
Que é feito de ternura amarrotada,
De la frescura que viene después del sol
Da frescura que vem depois do sol,
Cuando después del sol no viene nada más
Quando depois do sol não vem mais nada...
Cuando después del sol no viene nada más
Quando depois do sol não vem mais nada...
Miro la ropa en el suelo, ¡qué tormenta!
Olho a roupa no chão - que tempestade!
Hay restos de ternura en el medio
Há restos de ternura pelo meio,
Como figuras perdidas en la ciudad
Como vultos perdidos na cidade
Donde vino una tormenta
Onde uma tempestade sobreveio...
Donde vino una tormenta
Onde uma tempestade sobreveio...
Empiezas a vestirte lentamente
Começas a vestir-te, lentamente,
Y también es ternura lo que llevo
E é ternura também que vou vestindo,
Para enfrentar a esa gente de ahí afuera
Para enfrentar lá fora aquela gente
El de nuestra ternura es sonreír
Que da nossa ternura anda sorrindo...
Pero que nadie sueña con la prisa con la que
Mas que ninguém sonha a pressa com que nós
¡La desnudaremos tan pronto como estemos solos!
A despimos assim que estamos sós!
Pero que nadie sueña con la prisa con la que
Mas que ninguém sonha a pressa com que nós
¡La desnudaremos tan pronto como estemos solos!
A despimos assim que estamos sós!
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