Ando com as perna cambota
De tanto encilhar distância
De uma pra outra estância
Manchando o cano das bota
Risco de espinho das grota
Podre de barro em banhado
Já rodei todo esse estado
Desde mostarda a Candiota

Vaguei como anda o vento
Do campo grosso pro fino
Ajeno? Talvez, teatino?
Só se meu pingo fareja
Perfume doce e cerveja
Ronco de fole furado
Por ser tão forte o pecado
Até a consciência o deseja

Me chamam de pouco aguente
Por não parar no serviço
Mas talvez seja por isso
Que eu ande assim contente
Quem é genuíno não mente
Pois o que é certo é certo
E digo de peito aberto
Me encanta conhecer gente

Me tratam por sem destino
Assim com desinteresse
Como se a vida de um desse
Fosse um caminho divino
Por vezes lhes falta tino
E algum tanto de visão
É que Jundiá de Lagoão
Não nada em rio cristalino

Escrita por: Jordane Sales / Bernardo Pascoal / Francisco Silveira. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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