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As coisas vulgares que há na vida não deixam saudade
Só as lembranças que doem ou fazem sorrir
Há gente que fica na história da história da gente
E outras de quem nem o nome lembramos ouvir

São emoções que dão vida à saudade que trago
Aquelas que tive contigo e acabei por perder
Há dias que marcam a alma e a vida da gente
E aquele em que tu me deixaste não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha, já eu percorrera
Meu choro de moço perdido gritava à cidade
Que o fogo do amor sob a chuva, há instantes morrera

A chuva ouviu e calou meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro trazendo a saudade

Escrita por: Jorge Fernando. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.
Enviada por Mário. Revisiones por 2 personas. ¿Viste algún error? Envíanos una revisión.

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