Poesia do Submundo

Poesía del Submundo

Poesia do Submundo

Poesía del SubmundoPoesia do Submundo

Josane PeerJosane Peer

Vivimos en un paísMoramos em um país
Nos ven como marginalesSomos vistos como marginais
Derrotados por el conflicto entre el trabajoDerrotados pelo conflito entre o trabalho
Y los dueños del capitalE os donos dos capitais
No sabemos nuestros nombresNão sabemos nossos nomes
Si vivimos o si morimosSe vivemos ou se morremos
De hambre o de enfermedadDe fome ou de doença
Por crimen o violenciaPor crime ou violência
Vivimos en un paísMoramos em um país
Donde somos culpadosOnde nós somos culpados
De destrozar el futuroDe rasgarmos o futuro
Para nuestros hijos abortadosPros nossos filhos abortados
Masacrados por los hombresMassacrados pelos homens
Que están cegados por el poderQue estão cegos de poder
No sabemos cómo vamosNão sabemos como vamos
A sobrevivirSobreviver
Hay tantas injusticias que convienenHá tantas injustiças que convêm
A dividirnosA nos partir
Nuestro ego es ilimitadoO nosso ego é ilimitado
No sabemos cómo definirNão sabemos como definir
En este país de marginalesNeste país de marginais
Marginales corrompidosMarginais corrompidos
Por el dinero sucio de sangrePelo dinheiro sujo de sangue
Drogas o homicidioDrogas ou homicídio
Esta canción es para aquellosEssa música é para aqueles
Que no se dejan llevarQue não se deixam conduzir
De cargar en sus espaldasDe carregar nas costas
El castigo del pasadoO castigo do passado
Y autodestruirseE se destruir
Por las garras del poderPelas garras do poder
De las cegueras de la ilusiónDas cegueiras da ilusão
Que se presta a juzgar a la HumanidadQue se presta a julgar a Humanidade
O a tal país por el crimen de omisión!Ou tal país pelo crime de omissão!