Devaneios
José Augusto Cabral
Deixe que a orquestra diga,
Em forma de canção,
Todas as coisas que eu queria lhe falar.
E assim, quase parados, no salão,
Eu sei que o tempo vai parar,
Com nós dois, aqui presentes,
Mas distantes, nos mais lindos devaneios...
Não diga nada!
Olhe, apenas, a luz negra
Espalhando romantismo no ambiente;
E, nos cantos, os casais de namorados
Vão brindando, como a gente,
Com seus copos tilintando pelas mesas,
Dando um brinde ao amor.
E agora, chega!
Só pense, apenas, neste instante tão bonito;
Ouvindo aqui, dentro do peito,
Um sentimento que não tem som,
Mas é mais forte que um trovão.
E feche os olhos!
Vamos sonhando que estamos no infinito
E que os detalhes que compõem este momento
Vão ser eternos, sempre ao som desta canção.



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