
Lua de Mel
José Fortuna
Aquele avião que caiu na mata, levava dois noivos em lua de mel
Porém quis a sorte que eles não morressem, pra viver perdidos na mata cruel
Presos por duas tribos de índios guerreiros, foram obrigados a viver ali
Sem que um tivesse notícias do outro, morando nas matas de guarapary.
Passaram-se os anos e num certo dia, os índios xavantes contra os caiapós
Nas margens serenas do rio iguassara, travaram-se em luta num furor atroz
E eis que na frente da cruel batalha, o moço avistou-se com seu grande amor
Largou sua flecha correndo abraçá-la, como a borboleta ao encontrar a flor.
E quando seus lábios num beijo se uniram, uma flecha fria seus corpos varou
Nas águas azuis do rio iguassara tombaram abraçados e a tarde chegou
O sol colorindo a face das águas, foi dando o encanto de um lindo painel
Tudo parecia festejar os corpos dos noivos, que estavam em lua de mel.



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