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Tempos Difíceis, Pt. II

Jotavenoy

Estou tão alto que vejo palmeiras em desertos
Enxergo o enxerto, cada vez mais que somos menos
Problemas acumulados da vida diurna
Adulta necessidade, satisfazer aquela boa carnuda
É sobre dinheiro, s-sempre é sobre dinheiro
O grande mal (mal) do mundo é o financeiro
Faz irmão ir contra irmão
Valores indo todos na contramão
T-tô refletindo no meio do banco da praça
Um mano estranho me trombou, pediu um paieiro
Apoiei porque entendo o quão sofrido é o dia inteiro
Nem conheço a mim mesmo o tempo inteiro
Será que esse mano disfarça na droga a desgraça?
Nem me preocupo mais com a com polícia
Rotina sem motivo já virou monotonia
Não vou privar minha liberdade outra vez
Outra vez a ver pássaros, não a questionar tártaros

Tempos
Tempos difíceis
Tem-tempos di-difíceis

Visto a carapuça de quem me quer bem
Mas quem me quer mal, eu visto também
Não que isso signifique algo, mas não busco na ignorância
Igual os homi que busca na casa dos Criança Esperança
Snitch no meu nome já virou algo banal
Quando eu crescer, eles vai tudo querer implorar
Mas não me esqueço, falta de respeito vou quebrar a pau
Se cresceu junto, vou atrás de buscar qual é, qual que deu
Minha família nunca gostou de mim
Então foda-se o que fiz, pra eles já morri
Igualmente para eles, não sou nenhum idiota
Mas já fui por muito tempo parte dessa rota
O fundo é muito profundo, v-vazio imundo
Tornou assunto financeiro inútil pra um vagabundo
Enredo, semente do mal f-foi plantada logo cedo
Foi plantada logo cedo

T-tempos
Tempos violentos
De violência, d-de v-violência

E as resposta que eu buscava, naquela praça encontrara
Completo silêncio, abstinência acabada
Essas palmeiras podem até subir bem, bem alto
Mas jamais que elas tocarão esse livre céu azul
O quão alto cê consegue subir sem perder o seu tato?
Nessas hora que percebo o quão grande era MF Doom
Máximo respeito praqueles que persiste
Sem perder a sua essência, sem que ser algum habite
Só toma cuidado com essa menozada que-que só quer caô
Promete sonhos mas só entrega a dor
É que há lucro na dor, nem mesmo na alma pura
Aos dezessete anos eu encontrei a tia Bruna
Então ela me ensinou todos os segredos de uma puta
E então parei de criticar a vida de todas as prostituta
E então parei pra pensar em toda essa vida noturna
Muitos se esquecendo do amanhã
Já nem sei mais se vamo acordar pra ter uma nova manhã
T-tempos impossíveis

(Tempos impossíveis, mané)

Escrita por: João Victor da Conceição Corrêa. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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