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Eterno Como Areia

Keco Brandão

Eu vim da paineira do cerrado
Da cascata e da cachoeira
Vim do campo esverdeado
E da estrada é só poeira

O meu canto é de caboclo
E o meu peito avarandado
Meu olhar alcança pouco
Vaga-lume em céu fechado

Eu sou o sertão em coivara
Tenho sangue de águas claras
Escorrendo em meus riachos
No remanso do meu peito
A viola arranja um jeito
E o amor despenca em cachos
Sobre os pastos e caminhos

Eu quero ser o algodão
Branco como o coração
Do caboclo quando canta
Ser a foice do arado
E rasgar seu chão suado
Ser seu braço quando planta
A semente seu destino

E então ser a calma do regato
Ser o canto da araponga
Ser a cor verde do mato
E viola em noite longa

E morrer no meu lugar
Ser viola em noite longa

E voltar no amanhecer
Ver meu povo pela estrada
Pés batendo no areião
Ser seu punho, e sua enxada

E morrer no seu lugar
Ser seu canto e sua brigada
E morrer no seu lugar
Ser seu canto e sua armada

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