Refúgio
Larinu
Deixo-me navegar nesse horizonte
Escuro, breu, meu refúgio, subterfúgio
Pra viver
Guardei seus olhos
Como se guarda pedraria
Guardei seus olhos
De tanto guardar, eu teria
Tentei pedir desculpa
De tanto tentar entender
Que quanto mais tentava
Me afastava de você
Etéreo, corpo sincero
Que um dia dançou
Em mim
Desespero, ainda espero
Que um dia se perca aqui
Deixo-me navegar nesse horizonte
Escuro, breu, meu refúgio, subterfúgio
Pra viver
Não te lembro, pra não me agradar
É sedutora minha habilidade de te inventar
Um ledo engano, ação sem plano é se jogar, rapaz
Á quem tem gana, não se dá conta
Do tanto que se faz
Deixo-me navegar nesse horizonte
Escuro, breu, meu refúgio, subterfúgio
Pra viver
Não se pode ter demais
Se não é capaz, de se imaginar
Não se pode ter demais
Se não é capaz
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