
Polca Duca
Língua de Trapo
Pálido, flácido, pudico e gentil
Ele é tão tímido, árido, preso no covil
Mas quando vê aquela tanga, aquela lomba, aquela bunda
Já se encanta, bota banca, tira a manga e sai da sunga
E fica rápido, rígido, ávido e feroz
E assim diria se tivesse o dom da voz:
Patrão, me dê o direito de escolher a minha trilha
Isso é pior que a solitária
Eu quero a chave da braguilha
Eu só apareço em consultório pros exames de rotina
E nos mictórios, que vexame, aquele cheiro de urina
Eu quero espaço pra balançar
Quero a luz do sol
Eu quero ter a cor do senhor
Quero tudo igual
De que me vale ser o artista principal
E ver a atriz só no final, sem meias, cintas
Sutiãs e lingeries?
Eu quero ser feliz,d ar um bis quando eu desejar
Que eu faço greve e vou morar atrás do saco
Enfiado num buraco
Que o patrão não vai gostar
Eu faço greve e vou morar atrás do saci
Enfiado num buraco
Que o patrão não vai gostar...



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