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Algum Dia Milagreiro
Lisandro Amaral
Algún día Milagro
Algum Dia Milagreiro
Alma de frontera... derramó niñas en lágrimas iguales
Alma de fronteira...derramou garoas em prantos iguais
A los indios que el tiempo mostró, por el viento, razones para llorar
Aos índios que o tempo mostrou, junto ao vento, razões de chorar
¡A punta de lanza, la vieja esperanza y un grito voraz!
Em pontas de lanças, a velha esperança e um grito voraz!
Vaqueos han caído, pecado humano
Tombaram vaqueanos, pecado humano
Ese entierro de la historia en tiempos de paz
Que a história sepulta em tempo de paz
Y el viento Minuano... es el mismo que solía ser alrededor de la Pampa
E o vento Minuano...é o mesmo de outrora rondando na Pampa,
Cambiaron impresiones, banderas llegaron y un tiempo - sin paz!!!
Mudaram estampas, chegaram bandeiras e um tempo - sem paz!!!
Rezaron humanos, pero otros vaqueanos sangraron por tierra
Rezaram humanos, mas outros vaqueanos sangraram por terras...
Pecado a los hombres, la codicia consume
Pecado aos homens, a ganância consome
¡Y entierre sin nombre con furia voraz!
E sepulta sem nome com fúria voraz!
Mi alma endurecida ha dado forma a la voz del viento
Minha alma endurecida se moldou a voz do vento
Y el paisaje consumido tiene canciones atrapadas dentro
E a paisagem consumida tem canções presas por dentro
Algún día obrero milagroso abriré el fuelle y sanaré el alma
Algum dia milagreiro abro o fole e curo a alma
Contemplando la noche tranquila - Levanto la paz en una llamada
Contemplando a noite calma - ergo a paz num chamamé
Sueño del peregrino... bajo tu destino nos olvidamos de la fe
Sonho peregrino...sob o teu destino esquecemos da fé,
Y a los ojos del viento no tenemos más tiempo ni fuerza en la caminata
E aos olhos do vento não temos mais tempo nem força no andar...
La vida es una lanza y la vieja esperanza es un grito voraz
A vida é um lança e a velha esperança é um grito voraz
Han cansado a los humanos, de tantos Vaqueos
Cansaram humanos, dos tantos vaqueanos
Que a los ojos de la gente mató a la paz
Que aos olhos do povo mataram a paz...
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