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Amarga saudade me atormentava
Herança que eu tinha de vaga lembrança
Me levou de volta à velha fazenda
Onde vivi meu tempo de criança
Fiquei muito triste ao me constatar
As transformações que fez o progresso
Parece que tudo ali me faltava
Desabava parte do meu universo

Não vi a moenda, não vi o monjolo
E o carro de boi
Chorei ao lembrar o tempo que se foi
Quando minha infância ali passei
Hoje minha vida fica resumida
Ao retrato triste
Daquele tempo, só saudade existe
De tudo e de todos que ali deixei

Sentei sobre a margem do velho riacho
Vi uma folha seca que a água levava
Naquele momento percebi o quanto
Com aquela cena me assemelhava
Me senti também uma folha caída
Do galho de um tempo de glória passada
Que na correnteza do destino ingrato
Pra longe dali também foi levada

Não vi a moenda, não vi o monjolo
E o carro de boi
Chorei ao lembrar o tempo que se foi
Quando minha infância ali passei
Hoje minha vida fica resumida
Ao retrato triste
Daquele tempo só saudade existe
De tudo e de todos que ali deixei.

Escrita por: J. Almeida / LUIZ DE CASTRO. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.
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