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Flor Roxa
Louvor e Gloria
Sexta-feira, à meia-noite
Pode ficar de tocaia
Desabrocha uma flor roxa
No galho da samambaia
Se voce não acredita
Vai pro meio do samambaial
Quem colher a flor bonita
Vai livrar corpo e alma do mal
Ela é pau-pra-toda-obra
Fecha o corpo pra golpe mortal
Seja pra dente-de-cobra
Ou pra ponta de faca e punhal
É difícil quem consegue
Apanhar essa flor com a mão
Mas a sorte, pra quem pegue
Vai traçando pra sempre seu chão
E depois do chão traçado
O feitiço remata o cordão
Deixa o seu corpo fechado
E abre as portas do seu coração
Escrita por: Paulo César Pinheiro. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.
Enviada por Roberta. ¿Viste algún error? Envíanos una revisión.
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