
Primavera
Luís Severo
O Sol já doira o teu cabelo
Avermelha as tuas sardas
Perfuma o alto da serra
Desenrola o novelo
Das vontades adiadas
Urgentes como o dia que encerra
Quisemos correr, fazer parte da terra
Ir em paz sem voltar em guerra
Se a rua ali à espera
Agiganta a primavera
Esquece o drama
Que o fim da tarde nunca vai ser noite
E em cada peito há um instante que canta liberdade
Só me reconheço em beijos teus
Sabem sempre a hoje beijos teus
Dás-me um dia inconsciente
Mas devolves-me a noção
Só quando for mesmo importante
Dás-me o futuro que tu chamas de presente
Por seres já concretização
Do que pra mim é tão distante
A liberdade em estar longe e não querer estar perto
Abrir o meu peito ao teu choque eléctrico
Mas se há gente ali à espera
Pra estragar a primavera
Ai, não descanses
Que o fim da tarde não quer mais ser noite
E em cada cada peito há um instante que canta liberdade
Só me reconheço em beijos teus
Sabem sempre a hoje beijos teus
Agora solta beijos teus
Agora canta liberdade
Só me reconheço em beijos teus
(Liberdade)
Sabem sempre a hoje beijos teus



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