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Zaino Aporreado

Mano Lima

Letra

Zaino Moorreado Negro

Zaino Aporreado

En el varzedo de Manuã había un potro potro
No varzedo do Manuã havia um potro aporreado

Un zaino negro cubierto, criollo desde Helgueira
Um zaino negro tapado, Crioulo ali dos Helgueira

Como nunca estuvo en la manguera, se creó aragano
Pois nunca foi na mangueira, já se criou aragano

En los campos de Justimiano, en la Cantera de Invierno
Nos campos do Justimiano, na Invernada da Pedreira

No es que tuviera miedo, sino que invité a la gente
Não é que eu tivesse medo, mas convidei o pessoal

Hildebrando, indio bagual, leído, conocedor
Hildebrando, índio bagual, da lida, conhecedor

¿Quién me prestó una manera muy larga y bien cuidada?
Que me emprestou um maneador bem comprido e sovado

¿Quién amaneció en un coño arrogante y confiable
Que amadrinhou num gateado de confiança e chegador

Para traer un bastón puro, le pedí a Marco Aurélio
Pra trazer uma canha pura, eu pedi pro Marco Aurélio

Puso la cerca de Menelio, donde cruza 'la oveja&#39
Deitou a cerca do Menélio, ali onde cruza' as ovelha'

Y salió ganando, trotando y galopando
E saiu trocando orelha, meio a trote e a galope

Y si estaba allí abajo, envía el bote lleno
E se foi lá no baixote, mandar lotar a boteja

Que iba a atrapar a este tipo, fue el gran comentario
Que eu ia pegar o tal zaino, era grande o comentário

El visir se reunió en una tarde muy calurosa
Reuniu-se o vizindário numa tarde muito quente

Sentado allí en frente, tomando un cañón puro
Sentado ali pela frente, tomando uma canha pura

C'o tirador en la cintura y un espolón de siete dientes &#39
C'o tirador na cintura e uma espora sete dente'

Los jinetes que sabían sobre la huella
Os ginete' da redondeza que souberam da pegada

Vinieron a preguntarle al premio gordo si me iba al suelo
Vieram pedir a bolada se acaso eu fosse pro chão

Amigos del corazón que no lo dejan ir
Amigos do coração que não deixam pra despois

El nieto Pedebos de brida y cepillo vino de la mano
Chegou o Neto Pedebos de rédea e buçal na mão

Dije: déjame que ya estoy en mis manos
Eu disse: Deixa comigo que já tô c'o a mão na massa

La gente incluso lo encontró divertido sentado en el suelo
O pessoal até achou graça sentado ali pelo chão

Esto es un tonto, él quiere ser lo que no es
Isto é um baita bobalhão, ele quer ser o que não é

Debido a que ya fue creado a pie, solo los pilotos del ticao &#39
Pois já se criou de a pé, só gineteia os tição'

Pero incluso pensé que era divertido y le dije al deportista
Mas eu até achei graça e disse pros gozador

Corté un espolón, golpeé y golpeé el puño
Eu corto um corcoveador de espora, golpe e mangaço

Quien duda de lo que hago no es que quiera ser yo
Quem duvida do que eu faço, não é que eu queira ser o tal

Eso se convierte en una bolsa, saco la bolsa para atar
Que se vire num bagual que eu arranco o saco a laço

En un espolón de mango, clina y perro
Num entreveiro de mango, espora, clina e cachorro

Era imposible ver si era un toro que venía con perros
Não se via se era touro que ali vinha cachorreado

Y yo, por detrás, bien disparado, solo en el chileno
E eu, pra trás, bem atirado, firmado só nas chilenas

Y la tarde era demasiado pequeña para seguir con este desastre
E a tarde ficou pequena pra dar pau nesse aporreado

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Compuesta por: Edígio Ferreira Ortiz "Quecé". ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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