
Burro Jegue
Mano Lima
Numa estância abandonada sobre a vargem extraviada
Comendo caraguatá
Eu não sou neto de horneiro, mas orneio o dia inteiro
Porque é o meu jeito de amar
Repouso na terra fria, eu não tenho estrebaria
Nem carinho da vovó
A associação nem calcula que era pura a mãe da mula
E muié do burro-chó
Na equina sociedade, eu não tenho integridade
Sou mal de morfologia
Sou apenas burro-jegue, se alguma égua me segue
Eu garanto que pega cria
Quando os nobre vão pra esteio tentear o ouro do freio
Eu fico na invernada
E pela guia de cima, vou cumprindo a minha sina
Pra conservar a mulada



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