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Apenas Mais Uma História (Contos do Crime Parte 2)
Mano Thutão
Apenas Mais Uma História (Contos do Crime Parte 2)
Ô vó, sempre que eu ia dormir o pai contava uma
História, conta uma pra mim?
Tudo começou quando
Ô pai, aquele dia que o senhor não tava aqui, foi
Essa história que o avô contou, conta uma outra pra mim?
Era uma vez
Família pobre, pai, mãe, filha, um filho caçula
É sempre assim o troféu de uma vida dura
Carro, casa, teto, cachorro fiel
Parabólica no telhado, obrigado pai do céu
Assisti a TV, como eu podia perceber?
Uma vida padrão, se preocupar por quê?
Noite fria, chovia, ruim pressentimento
Todo mundo pra cama, o momento
Na sequência invadiram a parada
É, eram uns malucos de uma área de outra quebrada
Requintes de crueldade, maldade que nos invade
Assassinos por natureza, as portas do inferno se
Abrem
Amarraram o pai na cadeira
Que assistia a tudo, crimes de bobeira
O mais folgado de todos segurou a filha
E abusou da garota na frente da família
Sentaram o dedo na mãe, no pai também e pá
Com o canhão (licença que eu vou fechar)
Derrubaram o pivete (foi mano?)
Foi, não entendi essa parada (pivete eu vou te dar um
Boi)
Coronhada certeira, a cicatriz muito feia
Mesmo que queira o meu nome não vou dizer
Fez a marca da gangue na parede, aí, não se esqueça
Ele cresceu com a cicatriz e a marca na cabeça
Deram a maior goela, deixaram uma pista
Poupar o pivete foi o erro de uma vida
(Pai, porque não mataram ele?) ah, deixa pra lá
São os mistérios de Deus, eu não vou discordar
O caminho da luz é você Jesus, o caminho da paz e da
Glória
(Contos do crime) sempre haverá uma história
O caminho da luz é você Jesus, o caminho da paz e da
Glória
(Contos do crime) sempre haverá uma história
O da quadrilha tinha uma paixão secreta com o seu
Canhão
Eu te amo neném, sempre dizia ladrão
Se a bala atira com o seu nome, aí, é lamentável
O gás sobe, o sangue ferve, tipo inflamado
Quando atirei no maluco o lugar clareou
Ele me disse na sapolândia, morô
Pode abraçar essas ideias, aí, tô te falando
Cochilou o cachimbo cai fulano
Trombei um mano lá na área que colou em mim
(Aí mano, tô no veneno, tipo assim
Cê viu naquela goma teve a maior desgraça
Uma família foi pro saco de graça)
Ele desbaratinando nóia, aí mano, cê nem me viu
Logo logo levou baixa, pow, sumiu
À queima roupa derrubou o menor
Lá na sapolândia ele disse sem dó
Tava na febre, maluco, ele tentou correr
A bala da minha 9 correu mais que ele
Mas não mudando de assunto eu vou continuar
A história da gangue e pá
Vivendo na penumbra entre as sombras ali é macabro
Tolerância zero, refrigerado, niquelado
Apavorando nas pule, assassinato
Auto poder de fogo (shiii) no prato
Tem a fita de 157 que o trujão falou
(Que a fita é uma correria o medo tá aí moro!! Ar
15... Deluxe... Se liga só hk 47 e duas giringó, gás
Lacrimogêneo e umas bombas de efeito moral, tá
Valendo)
Tava á pampa de armamento, cancelou o canal
Só tinha que descolar duas granadas de pó
Não podia despertar ciúme no seu canhão
Descolou cinco fardas da PM
Crime hediondo, novato treme
O tempra e o ômega dizem ser valvulado por nó
Nego rato de bh e o pixote
Mas o entrujão que deu a fita cagoetou
Cresceu os olhos no esquema, a quadrilha rodou
Sentença, trinta anos, conviver no ninho de cobras
Bicho solto, põe a cova, salve sua pele
Pode dormir vivo, maluco, e acordar no iml
Salve sua pele
Bem vindos a pra2, distrito de baurú
Ali o demônio veste cinza ou azul
Amarra os botijão nos reféns, vamo tomar a cadeia
Mete fogo no colchão, a coisa ficou feia
O babilônia com as pernas da calça se enforcou
Os ladrão da rua 4 as facas já amolou
Os detentos já renderam o carcereiro
Eram 6 da tarde, do boi eu ia pro chuveiro
Mas o caveira já era o dono da situação
Era a cara dele, mano, essa rebelião
Em frente as câmeras matou um dos seguro
A carceragem apetitosa ganhou muros
Vejo um tumulto ali, tropa de choque (shii)
Mais um rio de sangue, eu já posso sentir
Uma privada e uma torneira, depósito humano
Uns 26 ladrão num 2 por 2, reeducando
Antes de entrar no x tira o sapato ladrão
Paga uma ducha no boi, nota de Cuba na mão
O que não tem sua jega dorme no chão
O cigarro é o dinheiro, droga é na visita irmão
O mais velho do x é o xerife da cela
É o juiz de vida ou morte com sua prega
Se tiver a costa quente o carcereiro é seu amigo
Se não tiver visita cê tá perdido
Vai morrendo aos poucos, bem devagarinho
Vai virar zumbi num mundo esquecido
Fazendo artesanato, costurando bola
Só contagem na cabeça, sua esperança indo embora
É ladrão, tô saindo fora e agora
Tudo começou por causa disso
Cola aí na grade, pessoas vivendo como um lixo
Se tem o dom tente a sorte, a gangue atuada
Deus me livrou dessa, aí, sem palavras
O que o homem plantar, isso também se fará
Semeie o ódio então o mal te colherá
Vai ter sangue no pátio, mandaram pipa pra mim
O calendário da morte foi riscado assim
Um da gangue morreu, treta com cigarro
O outro esfaqueado no rolê no pátio
O mais folgado de todos afogado no vaso
Nego rato, pixote, na fuga baleado
O chefe da quadrilha uma bíblia ganhou
E aceitou a Jesus como seu salvador
Em uma vida no crime o que deprime é persistir no
Erro
A cor da sua vida sempre foi a do sangue vermelho
De inocentes que cruzaram o seu caminho
Deus o salvou, libertou, não está mais sozinho
Pena reduzida por bom comportamento
Cumpriu pena, saiu da cadeia por pouco tempo
Montou família, um lar, um emprego descente
A responsa de crime saia da sua mente
Tem uma vida alegre e nova com Jesus
O evangelho trouxe mais um das trevas pra luz
Jesus Cristo, o caminho, a verdade, a vida
Apenas mais uma história
O caminho da luz é você Jesus, o caminho da paz e da
Glória
(Contos do crime) sempre haverá uma história
O caminho da luz é você Jesus, o caminho da paz e da
Glória
(Contos do crime) sempre haverá uma história
Vocês devem estar se perguntando
(Ô pai, e o pivete que não morreu
Na vida dele o quê que aconteceu?)
A semente caiu em solo ruim
Entrou no mundo do crime, a vida é assim
Cresceu sem pai nem mãe, é triste a cena
Pode crê, o perfil periculoso
Psicopata, maníaco depressivo
Temporariamente insano, inimigo
Perito em armas de fogo, veículo terrestre e aéreo
Especialista em explosivos, se liga, é sério
Saca de guerrilha urbana, na boca é patrão
Opala preto dublê, hã, som de ladrão
Quando entra no x é só festa
Cinco salomão tatuado e não se esqueça não
Rodou uma, pode torturar
Afogamento, choque elétrico, pau de arara
Cê quer da uma de herói ou de bandido?
Código de honra de ladrão não tem comigo
Aqui cê conta tudo ou morre, entendeu amigo?
Isso não funcionava com aquele bandido
Entregar sua muamba era embaçado
É sujeito homem, queixo duro, cadeado
Uma pá de joia, armamento e os dólar
Amarraram a empregada e no Mercedes saiu fora
Perito em fuga arriscada, assalto a carro forte
Poema da noite, sinfonia da morte
Só a sina tipo o bom, 157, 148
Se cair com duque 13 vão te levar pra globo
Vão mudar a data do seu aniversário
Pra dia 2 de novembro, finados
Sem choro nem vela, nem fita amarela
Notícia na tela sem exame de balística
Se morre estuprador é sem exame, sem perícia
Cadeia é a vingança da sociedade
Onde não se recupera o criminoso, não é verdade
Eu te digo não é conversa abra o coração
Só com Jesus Cristo a transformação
O menino cresceu na rua revoltado
Escola do crime, nota 10, aprovado
Filme calculista, não deixa pista
Nove milímetros se se coça te sapeca com perícia
Maninho eu não me iludo
Trocar tiro é o seu mundo
Se crescer a cobra fuma, tá constando maluco
Não tinha nada a perde mano, cê tá sabendo
A vida dele acabou quando os pais dele morreram
Tá fazendo uma cara, 15 anos ou mais
A sua meta era a vingança dos seus pais
Pintor bizarro, assina o quadro
A marca da gangue em cada assassinato
Vulgo cicatriz, assim era chamado
O anjo da morte agora tinha um discípulo
Com isso o bandido não havia previsto
Vivendo com a família sossegado
Filho, esposa, carro, lar, um filho tranquilo e calmo
Sentado a pampa vendo TV
Noticiário das 8, e aí, passo um pano, pode crê
(Mais um assalto da gangue do cicatriz... Invadiram
Uma casa de classe média... E há sinais de requinte de
Crueldade por toda a casa... E o que mais intriga a
Polícia é uma estranha marca na parede... )
O ex-chefe da quadrilha, convertido, não acreditou
Viu o símbolo na TV e logo pensou
Os meus capangas morreram, aí, ninguém sobrou
Não, não, não, não, devo tá louco, isso me
Impressionou
Nem terminou a frase calibre de voz
PT na mão, sangue no olho, enfim sós
Sentou o dedo na mãe e também na filha
Poupar o garoto, a lei da quadrilha
(Ó, meu senhor perdoe o que o seu filho fez
Morreu de bruços com o salmo 23)
(Olhe pra mim!) e aí sangue ruim, lembra de mim?
Eu sou aquele pivete, na minha família você pôs um
Fim... (pá pá pá pá)
O caminho da luz é você Jesus, o caminho da paz e da
Glória
(Contos do crime) sempre haverá uma história
O caminho da luz é você Jesus, o caminho da paz e da
Glória
(Contos do crime) sempre haverá uma história
Um tempo passou o cicatriz foi preso
Já era de se esperar isso mesmo
Um remorso no coração sentia
No pavilhão, crocodilagem, patifaria
O olhar de vingança em cada preso
(Aê ladrãozada, ficha o cicatriz hoje mesmo)
O carcereiro chamou (cola na grade cicatriz)
(Diga aê) (tem visita pra você, vai indo pro x)
Quando ele olhou era um homem de terno
(Com uma bíblia na mão, aqui no inferno? Tu é
Louco!)
Disse pra ele que Jesus o perdoaria
De tudo o que fizera, roubo, mortes e as famílias
Que ele sem dó assassinou
Disse que era o filho do homem que os pais dele matou
E ele por vingança matou os meus
Uma lágrima do rosto do cicatriz desceu
Eu te perdoo em nome de Jesus
Que morreu por mim e por você pendurado numa cruz
Nove presos de joelhos e o cicatriz aceitaram a Jesus
Final feliz
Esse é o Deus que servimos, à ele a honra e a glória
Aí mano, se liga, apenas mais uma história
(Contos do crime, sempre haverá uma história)
- Eu aprendi que no crime sempre haverá uma
História... Conta uma outra?
Apenas Otra Historia Más (Cuentos del Crimen Parte 2)
¡Abuela, siempre que iba a dormir papá contaba una
Historia, ¿me cuentas una?
Todo comenzó cuando
¡Papá, ese día que no estabas aquí, fue
La historia que abuelo contó, ¿me cuentas otra?
Erase una vez
Familia pobre, padre, madre, hija, un hijo menor
Siempre es así el trofeo de una vida dura
Auto, casa, techo, perro fiel
Antena parabólica en el techo, gracias al cielo
Miraba la TV, ¿cómo podía darme cuenta?
Una vida estándar, ¿por qué preocuparse?
Noche fría, llovía, mal presentimiento
Todos a la cama, el momento
Luego invadieron la parada
Sí, eran unos locos de otra zona de la otra cuadra
Detalles de crueldad, maldad que nos invade
Asesinos por naturaleza, se abren las puertas del infierno
Ataron al padre a la silla
Que veía todo, crímenes sin sentido
El más descarado de todos agarró a la hija
Y abusó de la niña frente a la familia
Dispararon a la madre, también al padre y listo
Con el cañón (permiso, voy a cerrar)
Derribaron al chico (¿fue, hermano?)
Sí, no entendí esta situación (chico, te voy a dar un susto)
Culatazo certero, la cicatriz muy fea
Aunque quiera, mi nombre no diré
Hicieron la marca de la pandilla en la pared, ah, no olvides
Creció con la cicatriz y la marca en la cabeza
Dejaron una pista, la mayor
Perdonar al chico fue el error de una vida
(¿Papá, por qué no lo mataron?) ah, déjalo, son los misterios de Dios, no voy a discutir
El camino de la luz eres tú, Jesús, el camino de la paz y la gloria
(Cuentos del crimen) siempre habrá una historia
El camino de la luz eres tú, Jesús, el camino de la paz y la gloria
(Cuentos del crimen) siempre habrá una historia
El de la banda tenía una pasión secreta por su
Cañón
Te amo, bebé, siempre decía el ladrón
Si la bala dispara con tu nombre, ah, es lamentable
El gas sube, la sangre hierve, como inflamado
Cuando disparé al loco, el lugar se iluminó
Me dijo en la sapolandia, ¿entendiste?
Puedes abrazar estas ideas, ah, te lo digo
Se durmió, se cayó el cachimbo fulano
Me encontré con un hermano en la zona que se pegó a mí
(¿Eh, hermano, estoy enojado, así
Viste en esa esquina hubo una gran desgracia
Una familia fue eliminada sin razón)
Estaba desquiciado, hermano, ni me viste
Pronto se fue, pow, desapareció
A quemarropa derribó al menor
Allá en la sapolandia él dijo sin piedad
Estaba en fiebre, loco, intentó correr
La bala de mi 9 corrió más que él
Pero no cambiando de tema, voy a continuar
La historia de la banda y listo
Viviendo en la penumbra entre las sombras, es macabro
Tolerancia cero, refrigerado, niquelado
Aterrorizando en los saltos, asesinato
Alto poder de fuego (shiii) en el plato
Tiene la cinta de 157 que el trujón dijo
(¡Que la cinta es un lío, el miedo está ahí, moro! Ar
15... Deluxe... Presta atención, hk 47 y dos giringós, gas
Lacrimógeno y unas bombas de efecto moral, está
Valiendo)
Estaba lleno de armamento, canceló el canal
Solo tenía que conseguir dos granadas de polvo
No podía despertar celos en su cañón
Consiguió cinco uniformes de la PM
Crimen atroz, novato tiembla
El tempra y el omega dicen ser válvula por nosotros
Negro rata de bh y el pixote
Pero el entrujón que dio la cinta delató
Le brillaron los ojos en el esquema, la banda rodó
Sentencia, treinta años, convivir en el nido de serpientes
Bestia suelta, cava la fosa, salva tu piel
Puedes dormir vivo, loco, y despertar en el iml
Salva tu piel
Bienvenidos a pra2, distrito de baurú
Ahí el demonio viste gris o azul
Amarra los cilindros a los rehenes, vamos a tomar la cárcel
Prende fuego al colchón, la cosa se puso fea
El babilonia con las piernas del pantalón se ahorcó
Los ladrones de la calle 4 ya afilaron los cuchillos
Los presos ya redujeron al carcelero
Eran las 6 de la tarde, del boi iba a la ducha
Pero el caveira ya era el dueño de la situación
Era su cara, hermano, esta rebelión
Frente a las cámaras mató a uno de los seguros
La cárcel apetitosa ganó muros
Veo un tumulto ahí, tropa de choque (shii)
Más un río de sangre, ya puedo sentir
Un retrete y un grifo, depósito humano
Unos 26 ladrones en un 2 por 2, reeducando
Antes de entrar en el x quítate los zapatos, ladrón
Paga una ducha en el boi, billete de Cuba en la mano
El que no tiene su jega duerme en el suelo
El cigarrillo es el dinero, la droga es en la visita hermano
El más viejo del x es el sheriff de la celda
Es el juez de vida o muerte con su prensa
Si tienes la espalda caliente el carcelero es tu amigo
Si no tienes visita estás perdido
Vas muriendo poco a poco, bien despacito
Te convertirás en zombi en un mundo olvidado
Haciendo artesanía, cosiendo pelotas
Solo contando en la cabeza, tu esperanza se va
Es ladrón, me voy y ahora
Todo comenzó por esto
Pégate a la reja, personas viviendo como basura
Si tienes el don, prueba suerte, la banda actuada
Dios me libró de esto, ah, sin palabras
Lo que el hombre siembra, eso también cosechará
Siembra odio y el mal te alcanzará
Habrá sangre en el patio, me mandaron pipa
El calendario de la muerte fue tachado así
Uno de la banda murió, problema con el cigarrillo
El otro apuñalado en el rollo en el patio
El más descarado de todos ahogado en el inodoro
Negro rata, pixote, en la fuga baleado
El jefe de la banda recibió una biblia
Y aceptó a Jesús como su salvador
En una vida en el crimen lo que deprime es persistir en
El error
El color de tu vida siempre fue el de la sangre roja
De inocentes que cruzaron tu camino
Dios lo salvó, lo liberó, ya no está solo
Pena reducida por buen comportamiento
Cumplió la pena, salió de la cárcel por poco tiempo
Formó una familia, un hogar, un trabajo decente
La responsabilidad del crimen salió de su mente
Tiene una vida alegre y nueva con Jesús
El evangelio trajo a otro de las tinieblas a la luz
Jesucristo, el camino, la verdad, la vida
Apenas otra historia
El camino de la luz eres tú, Jesús, el camino de la paz y la gloria
(Cuentos del crimen) siempre habrá una historia
El camino de la luz eres tú, Jesús, el camino de la paz y la gloria
(Cuentos del crimen) siempre habrá una historia
Deben estar preguntándose
(¡Papá, y el chico que no murió
En su vida qué le pasó?)
La semilla cayó en tierra mala
Entró en el mundo del crimen, así es la vida
Creció sin padre ni madre, es triste la escena
Créelo, el perfil peligroso
Psicópata, maníaco depresivo
Temporalmente insano, enemigo
Experto en armas de fuego, vehículos terrestres y aéreos
Especialista en explosivos, fíjate, es serio
Sabe de guerrilla urbana, en la boca es jefe
Opala negro doble, eh, son de ladrón
Cuando entra en el x es pura fiesta
Cinco salomón tatuado y no olvides
Rodó uno, puedes torturar
Ahogamiento, descarga eléctrica, pau de arara
¿Quieres ser héroe o bandido?
El código de honor de ladrón no va conmigo
Aquí cuentas todo o mueres, ¿entendiste, amigo?
Eso no funcionaba con aquel bandido
Entregar su mercancía era complicado
Es tipo hombre, mandíbula dura, candado
Un montón de joyas, armamento y dólares
Ataron a la empleada y en el Mercedes se fue
Experto en fuga arriesgada, asalto a furgón
Poema de la noche, sinfonía de la muerte
Solo la suerte como el bueno, 157, 148
Si caes con duque 13 te llevarán a la globo
Cambiarán la fecha de tu cumpleaños
Para el 2 de noviembre, difuntos
Sin llanto ni vela, ni cinta amarilla
Noticia en la pantalla sin examen balístico
Si muere un violador es sin examen, sin pericia
La cárcel es la venganza de la sociedad
Donde no se recupera al criminal, ¿no es verdad?
Te digo, no es charla, abre tu corazón
Solo con Jesucristo la transformación
El niño creció en la calle, revoltado
Escuela del crimen, nota 10, aprobado
Película calculadora, no deja rastro
Nueve milímetros si te rascas te pega con pericia
Hermano, no me ilusiono
Cambiar tiros es tu mundo
Si crece la cobra fuma, está constando, loco
No tenía nada que perder, sabes
Su vida terminó cuando murieron sus padres
Está haciendo una cara, 15 años o más
Su meta era la venganza de sus padres
Pintor bizarro, firma el cuadro
La marca de la banda en cada asesinato
Alias cicatriz, así lo llamaban
El ángel de la muerte ahora tenía un discípulo
Con eso el bandido no había previsto
Viviendo con la familia tranquilo
Hijo, esposa, auto, hogar, un hijo tranquilo y calmado
Sentado viendo la TV
Noticiero de las 8, y ahí, paso la página, créelo
(Otro asalto de la banda de la cicatriz... Invadieron
Una casa de clase media... Y hay signos de refinamiento de
Crueldad por toda la casa... Y lo que más intriga a la
Policía es una extraña marca en la pared...)
El exjefe de la banda, convertido, no lo creyó
Vio el símbolo en la TV y pensó de inmediato
Mis secuaces murieron, ah, nadie quedó
No, no, no, no, debo estar loco, esto me
Impresionó
Ni terminó la frase calibre de voz
PT en la mano, sangre en el ojo, finalmente solos
Disparó a la madre y también a la hija
Perdonar al chico, la ley de la banda
(¡Oh, Señor, perdona lo que tu hijo hizo
Murió boca abajo con el salmo 23)
(¡Mírame!) y ah, sangre mala, ¿te acuerdas de mí?
Soy aquel chico, en mi familia pusiste un
Fin... (pá pá pá pá)
El camino de la luz eres tú, Jesús, el camino de la paz y la gloria
(Cuentos del crimen) siempre habrá una historia
El camino de la luz eres tú, Jesús, el camino de la paz y la gloria
(Cuentos del crimen) siempre habrá una historia
Pasó el tiempo, cicatriz fue arrestado
Era de esperarse, eso mismo
Un remordimiento en el corazón sentía
En el pabellón, corrupción, travesura
La mirada de venganza en cada preso
(¡Eh, ladrones, fichen a cicatriz hoy mismo!)
El carcelero llamó (acércate a la reja, cicatriz)
(Dime) (tienes visita, ve al x)
Cuando miró era un hombre de traje
(Con una biblia en la mano, ¿aquí en el infierno? ¡Estás
Loco!)
Le dijo que Jesús lo perdonaría
De todo lo que hizo, robos, muertes y las familias
Que sin piedad asesinó
Dijo que era el hijo del hombre que mató a sus padres
Y él por venganza mató a los míos
Una lágrima del rostro de cicatriz cayó
Te perdono en nombre de Jesús
Que murió por mí y por ti colgado en una cruz
Nueve presos de rodillas y cicatriz aceptaron a Jesús
Final feliz
Este es el Dios que servimos, a él la honra y la gloria
Ah, hermano, fíjate, apenas otra historia
(Cuentos del crimen, siempre habrá una historia)
- Aprendí que en el crimen siempre habrá una
Historia... ¿Cuentas otra?



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