
Ginete
Marcelo Oliveira
Um pito na boca
Um palanque fincado
Assim fica o ginete
Esperando o aporreado
O capataz de campo
Levantando a mão
Cavalo e ginete
Se vão ao tirão
Alí pouco importa
Se é fêmea ou se é macho
É mango por cima
Espora por baixo
Esses homens ginetes
Parecem iguais
E com força de água
Formam mananciais
A força das patas
Contra um ferro malino
No pelo do lombo
Vai sonho e destino
A força das patas
Contra um ferro malino
No pelo do lombo
Vai sonho e destino
O verso do poeta
Traduz em rima rita
Os fatos efeitos
Que na doma se aplica
Esta sina maleva
Parece encruada
Ginetiando nas veias
Por ser mal domada
Cavalo e ginete se fundem em um só
É escultura campeira
Um centauro num pó
Se pedem na poeira
O homem e o potro
A força de um é o medo do outro
A força das patas
Contra um ferro malino
No pelo do lombo
Vai sonho e destino
A força das patas
Contra um ferro malino
No pelo do lombo
Vai sonho e destino
No pelo do lombo
Vai sonho e destino
No pelo do lombo
Vai sonho e destino
Vai sonho e destino



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