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Ditado Popular

Maria do Sameiro

Letra

    Canta um povo que é poeta
    E que gosta de inventar
    Para cada ocasião, um ditado popular
    (Para cada ocasião, um ditado popular)

    Se um filho não tem juízo
    E o pai só faz sarilho
    A voz sábia do povo logo diz
    Tal pai, tal filho
    (A voz sábia do povo logo diz tal pai, tal filho)

    Dizem que morrendo o bicho
    Assim acaba a peçonha
    E eu digo e repito
    Quem não está bem
    Que se ponha
    (E eu digo e repito: Quem não está bem, que se ponha)

    Aquele que for egoísta
    E de inveja ficar verde
    Este ditado cai bem
    Quem tudo quer, tudo perde
    (Este ditado cai bem, quem tudo quer, tudo perde)

    Quem não comeu, não viveu
    Come pra frente, ó, Zé
    Olha que saco vazio
    Não se segura de pé
    (Olha que saco vazio, não se segura de pé)

    Faz bem, não olhes a quem
    Pra na vida seres feliz
    Se receberes mal por bem
    Corta o mal pela raíz
    (Se receberes mal por bem, corta o mal pela raíz)

    Se te vais embebedar
    E se bebes pra esquecer
    Não te esqueças de pagar
    Paga antes de beber
    (Não te esqueças de paga, paga antes de beber)

    Quem canta seu mal espanta
    Cantigas que gente sabe
    Não há bem que sempre dure
    Nem há mal que nunca acabe
    (Não há bem que sempre dure, nem há mal que nunca acabe)

    Tira o cavalo da chuva
    Tua inveja não me dói
    Se tens inveja, trabalhe
    Quem não trabalha, não colhe
    (Se tens inveja, trabalhe, quem não trabalha, não colhe)

    Falas muitos e dizes poucos
    E quem paga é o couro
    Se a palavra é de prata
    O silêncio é de ouro
    (Se a palavra é de prata, o silêncio é de ouro)

    Dizem que o que arde cura
    E o que aperta segura
    E água mole em pedra dura
    Tanto bate até que fura
    (Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura)

    Ladrão que rouba ladrão
    Tem cem anos de perdão
    Mas se do ladrão tens medo
    Quem tem medo, compra um cão

    Quando a coisa fica preta
    E não anda, nem desanda
    Vai tu mesmo resolvê-la
    Quem quer vai, quem não quer manda

    O dono é quem paga as favas
    Culpa desta ideia torta
    Depois da casa roubada
    É que põe trancas na porta
    (Depois da casa roubada é que põe trancas na porta)

    Tudo o que é demais enjoa
    Tens mais olhos que barriga
    Não digas tudo o que pensas
    Nem pensas tudo que diga

    Presunção e água benta
    Cada um toma o que quer
    A morte é igual pra todos
    Seja homem ou mulher

    É melhor cair em graça
    Do que ser engraçadinho
    A água que já passou
    Não faz mover o moinho
    (A água que já passou não faz mover o moinho)

    Talento é saber cobrar
    O calote ao caloteiro
    Faz jus ao velho ditado
    Olho fino e pé ligeiro

    Vale mais um pássaro na mão
    Do que ver dois a voar
    Para cada ocasião
    Um ditado popular

    Escrita por: Amável Carneiro / Maria do Sameiro. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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