
Silêncio
Maria Sil
O caminho se faça
Senão abro com faca
Meu corpo
Faca, fome, fala que não cala
Sou dinamite, explosão
Um corpo vivendo solidão
Eu sou epidemia de amor
Negada pelo teu silêncio
Eu sou ódio plantado na ausência
Do estado que plantaram em mim
O caminho se faça
Cana a gente descasca
A boca aberta, amassa, chupa, suga o caldo
Se purifica em minha mão
A chuva não vai parar
A entrada da cidade transborda
A estrada é a piscina
Eu sou epidemia de amor
Negada pelo teu silêncio
Eu sou ódio plantado na ausência
Do estado que plantaram em mim
Litrão barato
Sonhos raros
Caros, eles riem
Há quem pense outra cidade
Num bar da silva jardim
Desempregados, suicidados
Pelas reservas do pré-sal
Eu sou epidemia de amor
Negada pelo teu silêncio
Eu sou ódio plantado na ausência
Do estado que plantaram em mim
Eu sou epidemia de amor
Negada pelo teu silêncio
Eu sou ódio plantado na ausência
Do estado que plantaram em mim



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