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Canto Das Três Raças
Mariene de Castro
Esquina de las tres razas
Canto Das Três Raças
oh, oh, oh, oh, oh, oh
ô, ô, ô, ô, ô, ô
oh, oh, oh, oh, oh, oh
ô, ô, ô, ô, ô, ô
Nadie escuchó
Ninguém ouviu
Un hipo de dolor
Um soluçar de dor
En la esquina de Brasil
No canto do Brasil
Un triste lamento
Um lamento triste
Siempre se hizo eco
Sempre ecoou
Desde que el guerrero indio
Desde que o índio guerreiro
Fue al cautiverio
Foi pro cativeiro
Y desde allí cantó
E de lá cantou
Negro entonado
Negro entoou
Una canción de revuelta en el aire
Um canto de revolta pelos ares
En el Quilombo dos Palmares
No Quilombo dos Palmares
Donde se refugió
Onde se refugiou
Aparte de la lucha de los Inconfidentes
Fora a luta dos Inconfidentes
Para romper las cadenas
Pela quebra das correntes
Nada funcionó
Nada adiantou
Y la guerra en paz
E de guerra em paz
De la paz a la guerra
De paz em guerra
Toda la gente de esta tierra
Todo o povo dessa terra
Cuando se puede cantar
Quando pode cantar
Cantar de dolor
Canta de dor
oh, oh, oh, oh, oh, oh
ô, ô, ô, ô, ô, ô
oh, oh, oh, oh, oh, oh
ô, ô, ô, ô, ô, ô
Y hace eco de día y noche
E ecoa noite e dia
Es ensordecedor
É ensurdecedor
Oh, qué agonía
Ai, mas que agonia
La canción del trabajador
O canto do trabalhador
Esa esquina que deberías estar
Esse canto que devia
Sé una canción de alegría
Ser um canto de alegria
Sólo suena
Soa apenas
Como un hipo de dolor
Como um soluçar de dor
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