Morada do Sossego
Maringá Borgert
O Sol raiou e despertou-me do sossego
Só tenho agora o cantar dos bem-te-vis
Enquanto eu faço uma oração ao desapego
Ouço lá fora o avoar dos juritis
E quanto mais eu me aproximo da varanda
Sinto o cheiro do perfume dos jasmins
E pela fresta da janela entra o Sol
No seu primeiro manifesto só pra mim
Minha pressa agora é dar o que comer as galinhas
Tirar o leite da vaquinha magali
Quando o rádio a hora certa, uma canção
Enquanto encosto a barriga no fogão
Não tenho mais o que dever pelo o meu dia
Me resta a rede, a sombra fresca e a água fria
E quando a tarde vai avermelhando o céu
Vou contemplar o pôr do Sol e a calmaria



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