
Sobrecarga Sensorial
Mariposa Alice
Começa do lado de fora
Da minha pele
Voz aguda que murmura
Tudo que ela escreve
Três conversas diferentes
Gritos dos moleques
Uma orquestra estridente
Que me enfurece
O que entra em um dos meus ouvidos
Não sai pelo outro
Preso la dentro
Pega fogo
E eu acho que o meu corpo inteiro
É feito de madeira
Labareda em labareda
Autocontrole queima
Labareda em labareda
Baixa o volume, cala a boca
Puta merda eu tô de roupa
Labareda em labareda
Quando os meus tímpanos estouram
É a vez do meu tato
Minhas roupas me atormentam
Com seus dentes afiados
Meias tornam-se instrumentos
De tortura
Me ajuda me salva me mata
Me cura
E então me incomodam
Minhas próprias preces
Nem mesmo a fé me acalma
Quando isso acontece
Os meus órgãos se movendo
Como parasitas
Presa dentro da minha carne
Cutucando uma saída
Labareda em labareda
Se eu não me sinto a vontade
Considero atrocidades
Labareda em labareda
Eu quero me encolher no fundo de um burado
Eu não quero nunca mais sair de dentro do meu quarto
Eu escuto e eu sinto e eu enlouqueço
Eu tenho um talento, mas eu pago o preço
Eu quero me encolher no fundo de um burado
Eu não quero nunca mais sair de dentro do meu quarto
Eu escuto e eu sinto e eu enlouqueço
Eu tenho um talento, mas eu pago o preço
Eu vou pagando o preço
Eu vou pagando o preço labareda em labareda



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