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Delírio de Paz (Poema de Um Leigo)
Mateus Siolle
Delirio de paz (Poema de un laico)
Delírio de Paz (Poema de Um Leigo)
Me levanté
Me levantei
Abrí la ventana
Abri a janela
Y vi en el cielo
E vi no céu
Que el sol no salió
Que o Sol não surgiu
Me puse la zapatilla
Calcei o chinelo
Un atuendo viejo
Uma roupa velha
Me tomé una taza de café
Tomei um café
Para pasar el frío
Pra passar o frio
Día gris
Dia cinza
Monotonía
Monotonia
Una historia
Uma história
Varios días
Vários dias
Sólo una canción para días normales
Só uma canção pra dias normais
Sólo una oportunidad para traer un delirio de paz
Só uma dose pra trazer um delírio de paz
Un abrigo
Um casaco
Más grande que yo
Maior que eu
Tiene que ser éste
Tem que ser esse
¿Alguien me lo dio?
Alguém me deu?
Todo tan tranquilo
Tudo tão calmo
Pero sólo en el exterior
Mas só por fora
Un silencio
Um silêncio
Que me devora en el interior
Que por dentro me devora
Un resplandor
Um brilho
Eso es lo que falta
É o que falta
Alguien
Alguém
Por mi alma
Pra minh'alma
Sólo una canción para días normales
Só uma canção pra dias normais
Sólo una oportunidad para traer un delirio de paz
Só uma dose pra trazer um delírio de paz
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