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Não houve tempo do galo
Despertar esta manhã
Pois lá no açude o tajã
Deu o toque de alvorada
Prenúncio da clarinada
Que rompe a barra do dia
Orquestrando a sinfonia
No pico da passarada

Um bem-te-vi abre o peito
No batismo do seu nome
O sabiá matando a fome
Canta lá da pitangueira
Cá no pé da laranjeira
Num porongo, o canarinho
A curruíra fez o ninho
Dos gravetos da lenheira

A essência do meu canto
É a mesma do passaredo
Que enfrenta o próprio medo
Cantando suas verdades
Nas asas da liberdade
Canto igual ao passarinho
Que por não voar sozinho
Retoma sempre a coragem!

A calhandra ao derredor
Arremeda o cardeal
Diferentes do urutau
Cantam só na luz do dia
Porém tudo silencia
No olhar do quiriquiri
Se aparece por aqui
Todos se vão a la cria

Vai cantando o João barreiro
Sobre o rancho na tronqueira
A coruja buraqueira
No pedestal do moirão
Musicando uma canção
Gorjeiam sua ladainha
Porque só uma andorinha
Sozinha não faz verão!

Escrita por: Carlos Eduardo Nunes / Juliano Moreno. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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