
Garoa com Vento
Mauro Moraes
Pelos caminhos,
caminho campeando à toa,
recorrendo mato e sanga
se a estância me precisar...
De vez em quando,
quando bate uma "garoa"
como quem vai pras "pitanga"
eu largo num chara-chá-chá.
Se uma garoa com vento,
guasqueada, me faz costado
me vou de cacho atado
num "bragado" redomão...
O chapéu grande
desabado sobre a cara
um "ponchito" que não vara
e que tem alma de galpão...
Se uma garoa com vento,
comigo "topá" de frente
eu sou "nego" diferente
não me ataca banhadal...
Vou pro bolicho, tranqüilo
amassando barro
chego na porta e esbarro
pra "exprimentá" meu bagual...
Boleio a perna
assobiando um chamamê
e donde "hay" um bem querer,
já me floreio...
Tenteio a volta
oitavado no balcão
e uma gaita de botão, junta o rodeio...



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