Eternidade
Metamônica
A eternidade cai feito uma luva na imensidão
Perto dela eu me sinto um quase nada, um vão
O terno queima o meu peito feito brasa, derreto
E feito noite eu escureço
E esqueço
Esqueço
Os momentos mal nascem já escorrem das minhas mãos
O tempo passa e voam longe as minhas emoções
Quem dera a noite não vestisse o véu da finitude
Nem o deserto abrisse sob os meus pés
Todas as incertezas
De não ter nada para olhar no além
Escuro o céu
Eu te procuro
E eu grito todos os meus segredos na escuridão
A minha terra ferve em um mar de beleza e dor
Vago pequeno, cego, raso e indolor
Longe sou pouco, perto de mim sou nada
Eu sigo derramando minhas mentiras pelas calçadas
Com a alma condenada
A transes vazios
E à chuva entre os teus olhos
Escuro o céu
Eu te procuro
E eu grito todos os meus segredos na escuridão



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