Rendez-vous

Ela toca à porta e diz sou eu
E eu experimento uma taquicardia
Conversar na sala em paralelo
Sem nunca abordar aquilo que eu queria

Tu sabes o tema é tabu
Demasiado tempo no escuro
O som do vinil a dissipar
E ninguém muda o lado

Beijos de olhos abertos
Óculos de sol
Toques, apertos, idas ao psicólogo
Aquilo que tu sentes eu não sei decifrar
Só preciso de mais um

Rendez-vous
Estas coisas que eu não faço, dizem coisas que eu não digo
Rendi tudo
Tentar entrar nos teus olhos, sinto a língua adormecida
Com o teu perfume
Jogas bem o jogo, sem me dar o que eu preciso (yeah)
Dá lá um sinal
Bora até ao fundo

Baby, eu sei que tu sentes intimidade
Quando nós dançamos ao som do som
Do silêncio mudo a dilatar
Num olhar pergunto: O que é que eu sou?

Lábios de veludo tocam na pele
Eu ajudo, apanho-te o cabelo
Lua anota tudo em voyeurismo
Numa sinergia

Com os olhos abertos
Óculos de sol
Toques, apertos, idos ao psicólogo
Aquilo que tu sentes eu não sei decifrar
Só preciso de mais um

Rendez-vous
Estas coisas que eu não faço, dizem coisas que eu não digo
Rendi tudo
Tentar entrar nos teus olhos, sinto a língua adormecida
Com o teu perfume
Jogas bem o jogo, sem me dar o que eu preciso (yeah)
Dá lá um sinal
Bora até ao fundo

Há tanto tempo andamos, há tanto tempo assim
Contei os dias e noites, são mais de cento e vinte
Para não falar dos anos que eu andava atrás de ti
Ou tu atrás de mim, nunca mais coordenámos

Yeah, mas hoje bora até ao fundo
És o meu chá preto e eu prometo que bebo tudo
(Oh não, não, não, não)

Rendez-vous
Estas coisas que eu não faço, dizem coisas que eu não digo
Rendi tudo
Tentar entrar nos teus olhos, sinto a língua adormecida
Com o teu perfume
Jogas bem o jogo, sem me dar o que eu preciso (yeah)
Dá lá um sinal
Bora até ao fundo