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Vamos como sombras atormentadas
Pelos fornos das angustias
Lembro hoje não sou nada
Sou como meu barco vagabundo
Que parou acorrentado
Amarrado ao cais profundo
Também amarrado ao meu passado
Como um barco abandonado
E sinto na carne estas amarras
Como ganchos como garras
Choro aqueles dias
Que jamais mais hão de voltar
Lembro a tua boca que jamais hei de beijar
Sou como meu barco vagabundo
Que amarrado ao cais profundo
Há de ficar
Aqueles beijos que eu perdi
Quando senti uma cilada
Por um tormento que supõe
Ao turbilhões já não sou nada

Só sei dizer que caí
Que penei que rolei
Ao abismo de um fracasso
Sei que seu péssimo amor
A zombar da minha dor
Me persegui passo a passo
Hoje que sei que não virás
Fato sem fé
Por este porto
Quero partir quero fugir
Mas estou morto
Porque viver sem teu amor
Não é viver mas sim morrer
Ambos como sombras atormentadas
Pelo forno das angustias
Lembro que não sou nada
Sou como meu barco vagabundo
Que parou acorrentado
Amarrado ao cais profundo
Também amarrado ao meu passado
Como um barco abandonado
E sinto na carne estas amarras
Como gancho como garra
Choro aqueles dias
Que nunca mais hão de voltar
Lembro a tua boca
Que nunca mais hei de beijar
Sou como meu barco vagabundo
Que amarrado ao cais profundo
Há de ficar

Escrita por: Aníbal Troilo / José María Contursí. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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