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Querencia
Nereu Loures
Querencia
Querencia
Querencia, araron tus verdes colinas
Querencia, lavraram tuas verdes colinas
Condenaron el agua de la fuente
Represaram a água da fonte
Ellos sembraron este pasto gris
Semearam este pasto cinzento
Querencia, no hay luz de luna entre árboles frondosos
Querencia, não tem luar entre arvores frondosas
Cegado por luces que no parpadean
Ofuscado por luzes que não piscam
Naturaleza perdida en el tiempo
Natureza perdida no tempo
Querencia, ¿dónde está el deseo que anunció la llegada?
Querencia, cadê o quero-quero que anunciava a chegada
De los peatones al final del tropiezo
Dos peões em final de tropeada
Con sus caras cubiertas de sudor
Com os rostos cobertos de suor
Querencia, se apagó el fuego
Querencia, apagou-se o fogo de chão
Donde los peatones contaban sus causas
Onde os peões contavam seus causos
Apicar un chimarrão amargo
Sorvendo um amargo chimarrão
Querencia, ¿dónde están tus mangueras encaladas?
Querencia, cadê tuas mangueiras caiadas
Sus tropeers y bueyes a lo largo de la carretera
Seus tropeiros e bois pela estrada
La poesía de la vida rural
A poesia da vida do campo
Y las ruedas de los legendarios remolques
E as rodas das carretas legendárias
Olvidado en el techo
Esquecidas no teto ficaram
En alguna burbuja de carretera
Em algum bolicho de beira de estrada
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