Com O Navegar Das Caravanas
Orquestra Visceral
Enfim, tudo acabou, o corte seco do destino exposto
Nada resta a ser moldado no barro frio do que sobrou
Lamentar não costura o que já foi morto pelo teu rosto
Nem ressuscita o que teu ego silencioso estrangulou
Por que tantas perguntas caem em poços sem resposta?
Por que o labirinto insiste em girar sem portas?
Caminhos sem voltas, cicatrizes que voltam
Um eco preso no vidro tentando se soltar
Você finge encontrar resposta pro vazio que te conduz
Seu egoísmo é um refrão torto que o tempo reproduz
E mesmo quando estendo a mão pra te firmar
Você acredita que posso te deixar cair, e começa a escapar
Eu tento ajudar, mas você corre pela sombra que inventou
Foge de mim como se eu fosse um espelho prestes a quebrar
E quando peço teu motivo, tua boca se fechou
Virando silêncio que empurra meu peito pra longe do teu lugar
Entre um sopro e uma fuga, te desmanchas
Entre um gesto e o medo, te afastas
Entre a queda e a palavra, desfalecas
E o porquê o porquê nunca vem
Você corre do lume que só quer te iluminar
Brinca com vertigens como se pudesse flutuar
E eu, que tentei, que sangrei, fico a testemunhar
O fim que você escolheu
O fim que fez questão de não explicar



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