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Em Cada Vinco de Ruga

Os Monarcas

Cresci num fundo de campo taura liberto de amarras
Na lida, não trago espanto ninguém me ganha na marra
Meu sinuelo é a verdade pra encarar todas paradas
Trazendo autenticidade sempre estampada na cara

Amigo dos quero-queros conheço a palmo a invernada
O quera, quando é sincero tem a vida iluminada
Antes que o bogó dos galos venham me pedir ajuda
Sempre encilho meu cavalo no lampejo das madrugas

Faço parte da querência, raiz de uma descendência
Deste meu Rio Grande antigo
Em cada vinco de ruga, sou o mesmo peão que não muda
Sempre amigo dos amigos

Escuto o berro do gado nas coxilhas da existência
Onde o destino hermanado é uma doutrina, uma essência
Quem viver neste rincão traz em si o que é de outrora
Pois só quem monta a razão não precisa usar esporas

Quando sopra o minuano a minha alma grongueira
Vai brilhando pelos anos o luzir de uma estrela
Pra os que vierem amanhã dando rumo pra o futuro
Se espelhem em nossas façanhas de um tempo guapo e maduro

Faço parte da querência, raiz de uma descendência
Deste meu Rio Grande antigo
Em cada vinco de ruga, sou o mesmo peão que não muda
Sempre amigo dos amigos

Escrita por: Clovis Mendes / João Alberto Pretto. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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