
Domingueiro
Os Nativos
Quando a chergão eu largo solto no meu baio
Já de soslaio me coringa o velho pai
Pois ele sabe que só saio neste pingo
Pra me perder pelos domingos no Uruguai
Sou domingueiro que os bolichos e os amores
Nos corredores faz a vida despertar
Aonde encontro moça linda e cordeona
Procuro sombra pra poder desencilhar
(Entro no baile prá dançar a noite inteira
Vanerão, xote, rancheira, danço tudo que vier
Quando me solto numa noite de fandango
Troco a vida por um tango e gasto o chão num chamamé)
Nessas estradas que cruzei por muitas vezes
Fui conhecendo o coração das querendonas
Uns eram doces que nem mel de lechiguana
Outros mais duros do que a própria pedra moura
Sou um campeiro que no meio do entrevero
Não pede ajuda pra chamar alguém de feio
E apesar de não gostar de reviria
Levo uma adaga na cabeça dos arreios



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