Malandro Quilomba

Malandro Quilomba

Malandro Quilomba

Si hubiera nacido en 1600Se eu nascesse em 1600
sería un quilombola astutoseria um quilombola malandrão
Que no soltaba la guitarra ni las caderasQue não largava a viola e nem as beiçolas
de las negras de curvóndas negas de curvão

Tomando mi jugo de yucaTomando o meu suco de aipim
en la taberna o en el barem birosca ou botequim
y fumando un tabaco fuertee puxando um fumo forte
Recibiendo muchas broncas de ZumbiLevando muita bronca do zumbi
porque pelear no es lo míopois brigar não é pra mim
Debe ser para un negro fuerteTem que ser pra nego forte
Recibiendo muchas broncas de ZumbiLevando muita bronca do zumbi
porque pelear no es lo míopois brigar não é pra mim
Debe ser para un negro fuerteTem que ser pra nego forte
Ve a cuidar la plantaciónVai cuidar da plantação

Ve a cuidar la plantación, criolloVai cuidar da plantação crioulo
Señor mío, no iré, no iré, no iréMeu senhor eu não vou não, não vou, não vou
Ve a pelear en el sertón, criolloVai brigar lá no sertão crioulo
Señor mío, no iréMeu senhor eu não vou não

Pero como todo ilustre brasileñoMas como todo ilustre brasileiro
Ni con la fuerza del dineroNem com a força do dinheiro
y la lucha yo veíae a luta eu via
incluso con Henrique Diasmesmo com Henrique dias

porque soy de la raza originalporque eu sou um da cor original
mi negocio es la fiesta, el fútbol y el carnavalmeu negócio é folia, futebol e carnaval
porque soy un criollo originalporque eu sou um crioulo original
mi negocio es la fiesta, el fútbol y el carnavalmeu negócio é folia, futebol e carnaval
ve a cuidar la plantaciónvai cuidar da plantação

Ve a cuidar la plantación, criolloVai cuidar da plantação crioulo
Señor mío, no iré, no iré, no iréMeu senhor eu não vou não, não vou, não vou
Ve a pelear en el sertón, criolloVai brigar lá no sertão crioulo
Señor mío, no iréMeu senhor eu não vou não