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Cantando a Minha Palmeira
Oswaldir E Carlos Magrão
Cantando mi palmera
Cantando a Minha Palmeira
Los amigos me dan una licencia
Amigos me dão licênça,
Que la cuestión es muy profunda
Que o assunto é bem profundo,
Después de todo una ausencia en las carreteras del mundo
Depois de toda uma ausência pelas estradas do mundo,
Para volver a ver mi deseo, vengo en un paso profundo
Pra rever minha querência venho lá de passo fundo,
Cuando llego con una amplia novatada, puedo oír el ganado que grita
Ao chegar de trote largo já ouço o gado que berra
Amigo, dame un trago. Soy un creolo de esta tierra
Amigo me dá um trago sou criolo desta terra
Quiero cantar mi paga, quiero cantar mi tierra
Quero cantar o meu pago quero cantar minha terra.
En mi taba que los verdes entre el sitio de la palma
Na minha taba que avossa entre o sitio de palmeira
Con los indios de la pajita pasé la infancia barata
Com os indios da palhoça passei a infância faceira
He doblado el maíz en el campo ♪ ♪ He atado el buey en la manguera
Dobrei o milho na roça laçei o boi na mangueira
Corté madera de hacha. Todo sucedió
Cortei lenha de machado isso tudo aconteceu
Me he roto. Me he quedado muy abandonado en la vida que Dios me dio
Fui quebra fui mui largado na vida que deus me deu
Soy un Palmeran callejero y todo el mundo sabe quién soy
Sou palmerense estraviado e todos sabem quem sou eu
En estos versículos escribo y todos los que he hecho en la esquina
Nestes versos que redijo e todos que fiz no rincão
En el trabajo me puse duro mi trabajo no fue en vano
No trabalho dei de rijo meu labor não foi em vão
Me puchei hierba a la cuna Tomé compañero en el cobertizo
Puchei erva pro carijo tomei mate no galpão
Palmera allí de las misiones de cada revolución
Palmeira lá das missões de toda revolução
Desde el bulto legendario gargo muy alto
Do gargo muito altaneiro velho lendário torrão
¿Quién no exalta la palmera de la buena mate chimarrão
Quem não exalta palmeira do bom mate chimarrão
Tu pasado ya ha sido brillante de tus tiendas de campaña
Teu passado já tem sido briosa de suas tendas
No era la guarida de un bandido como solían decir las leyendas
Não foi toca de bandido como dizia as lendas
Hoy vive agradecido en las ciudades en las granjas
Hoje vive agradecido nas cidades nas fazendas
Su nombre siempre estaba envuelto en los pañuelos de su
Teve o nome sempre envolto nas lenbranças dos seus
Niños
Filhos
Cuna de gaucho afoito bien asegurada en el gatillo
Berço de gaucho afoito bem seguro no gatilho
En la base de los treinta y ocho nadie golpea sus colas
Na base do trinta e oito nimguem bate seus caudilhos
Nunca dormí en la trinchera junto a tu garruncha
Nunca dormiu na trincheira ao lado de sua garruncha
Cante en rima ligera es una verdad que tira
Eu canto em rima ligeira é uma verdade que puxa
Recuerdo mi palmera que era Esparta Gaucha
Recordo minha palmeira que foi esparta gaucha
Mi gente me disculpará para terminar este trueno
Minha gente com licença vai terminar esta trova
Disculpe la cadencia y aquí dejo esta evidencia
Me desculpem a cadência e aqui deixo esta prova
Amor eterno del deseo y mi nueva palmera
Eterno amor a querência e a minha palmeira nova,
Amor eterno del deseo y mi nueva palmera
Eterno amor a querência e a minha palmeira nova.
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