
João Sem Medo
Pardinho e Pardal
No começo da estrada
Eu sai na cabeceira
Fui andando devagar
Levei água na peneira
Pra molhar o pé de vento
Que no mundo faz poeira
A noite não é serpente
E tem a boca sem dente
Mas engole a tarde inteira
Eu cheguei pular pra cima
Sem tirar os pés do chão
Dei um tapa na miséria
E não levantei a mão
Pra fazer o que eu faço
É preciso devoção
Onde eu passo deixo um risco
O meu pai é um curisco
Eu sou neto do trovão
Tirei a casa de baixo
No telhado eu não mexi
E para me levantar
Não foi preciso cair
Quem está sempre por baixo
Um dia tem que subir
Deus é pai não é padrasto
Ergo a bandeira sem mastro
Pros inimigos aplaudir
Não participei do jogo
Mas eu conquistei a taça
Não preciso ir no mato
Para conseguir a caça
Pra quem sabe um pingo é letra
Ou meia palavra basta
Sou pontual e chego cedo
O meu nome é João Sem Medo
E para trás ninguém me passa



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