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Simples Sujeito

Paulo André Borges

Tá tudo tão estranho aqui, que eu já nem posso respirar
Andando a pé eu olho o céu, coberto de fumaça industrial
E as nuvens chegam devagar, tomando espaço junto ao mar
Sinestesia pra enfrentar, um mundo azedo e cinza

E eu como simples sujeito que sou, carrego a loucura em meu peito, e vou
Batendo na trave, e sempre em segundo
Mas com alma de vencedor!

Tá tudo fora do lugar, me lembro sempre aonde quer que eu vá
Preciso de você me olhando aqui
Na solidão dessa selva de pedra
As nuvens chegam devagar, tomando espaço junto ao mar
Sinestesia pra enfrentar, um mundo azedo e cinza

E eu como simples sujeito que sou, carrego a loucura em meu peito, e vou
Batendo na trave, e sempre em segundo
Mas com alma de vencedor!

Eu ponho um sorriso no rosto e sigo
As vezes é osso, eu sei
Sem condecorações
Muitas opiniões
Mas prossigo, pois, tem que ser feito


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